quarta-feira, 21 de abril de 2010

Chaz Bono mostra namorada em evento público


Chaz Bono anda feliz da vida após as cirurgias a que se submeteu para mudar de sexo, em meados do ano passado, e até apareceu num evento público com a namorada, Jennifer Elia.

O filho (que já foi filha) da cantora Cher foi fotografado na 21ª edição anual da gala de entrega de prémios da GLAAD (Aliança Contra a Difamação de Gays e Lésbicas), que se realizou no Hyatt Regency Century Plaza Hotel, na cidade de Century City, na Califórnia.

sábado, 10 de abril de 2010

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Fabíola Locately


A travesti capixaba Fabíola Locately, de 25 anos, morreu nesta terça-feira, com problemas em decorrência do uso de silicone industrial. De acordo com um amigo de Fábio Brauw Fortunato, nome de batismo de Fabíola, ele foi internado na última quinta-feira no Hospital Dório Silva, na Serra, com febre, dor no peito e dificuldade de ficar em pé. Inicialmente, ele teria resistido à internação, se automedicado e só quando seu estado de saúde se agravou que ele aceitou ir ao hospital.

Essa não foi a primeira vez que Fabíola teve problemas em decorrência do uso do silicone industrial.

- Da primeira vez que colocou, ele ficou ruim, não conseguia nem andar, mas depois melhorou. Nós não sabíamos que o que ele fazia era clandestino - conta Elizabeth Gonçalves da Silva, 40 anos, cunhada de Fabíola.

De acordo com informações da Associação LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) do Espírito Santo, de fevereiro a março deste ano outros dois travestis morreram por usarem silicone industrial.

O cirurgião plástico Ariosto Santos alerta que é proibido injetar silicone industrial com uso medicinal.

- É líquido e se move pelo corpo. Pode cair na corrente sanguínea e afetar fígado, rins, causar infecção, abscessos e até embolia pulmonar, levando à morte, além de causar assimetrias no corpo - explica.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Filipa Gonçalves: "Faço muito sucesso com os homens”

Filipa Gonçalves lança hoje a sua biografia, na qual fala do que teve de sofrer para conseguir mudar de sexo. Actualmente realizada, a filha de Nené revela que sempre contou com o apoio da família e que não se sente discriminada pelo sexo masculino. Pelo contrário.

– De todos os episódios que relata na sua biografia, qual foi o que mais lhe custou recordar?

– Quando fui operada pela primeira vez para mudar de sexo e as coisas correram mal. Era tudo o que eu mais queria e, de repente, vejo-me entre a vida e a morte, com probabilidades de passar o resto da minha vida a ter de urinar para um saco. Felizmente depois tudo se resolveu.

– Quando disse à sua família que ia mudar de sexo qual foi a reacção?

– No fundo, desde miúda que eles sempre se aperceberam que eu era diferente e acabaram por reagir bem. Costumamos brincar até com isto porque eles sempre quiseram ter uma rapariga. Quiseram tanto que aqui estou eu!

– Sempre falou abertamente sobre a mudança de sexo?

– Não. No início escondia porque não me sentia tão confiante. Só contei à minha família que ia fazer a cirurgia. Os meus amigos só souberam depois. No fundo, eu aceitava-me tal como era, mas não queria dizer que tinha mudado de sexo.

– É discriminada pelo sexo masculino? É fácil arranjar namorado?

– Nunca senti discriminação, o que sinto é outra coisa (risos). Nesse aspecto, nunca tive problemas e sempre tive muito sucesso entre os homens, e quando vou a algum lado com as minhas amigas sei que dou nas vistas. No campo amoroso, só tive três relacionamentos sérios até hoje, mas acredito que este ano vou encontrar um grande amor.

– Actualmente sente-se realizada com o seu corpo?

– Há muito tempo que me sinto bem com o meu corpo, que ao contrário do que as pessoas pensam não alterei assim tanto. Só fiz três cirurgias: para mudar de sexo, ao peito e pus botox nos lábios, que já retirei.

Alunos travestis mudam de nome

As escolas de nove dos 27 estados brasileiros já permitem aos alunos transexuais e travestis usar o nome que escolheram e não o nome de baptismo, no que foi encarado como uma importante vitória para homossexuais, lésbicas e transexuais brasileiros na luta contra o preconceito e contra a discriminação.


De acordo com a legislação, que está igualmente em avançada fase de implementação noutros estados, um aluno transexual, desde que tenha pelo menos 18 anos, tem o direito de ser chamado na sala de aula pelo nome feminino que escolher, e esse será igualmente o nome que constará do livro de presenças, do cartão de estudante e do seu registo escolar que ficará para sempre nos arquivos da instituição.

Esta medida visa aumentar a escolaridade entre homossexuais e transexuais, que, pela sua opção sexual e aparência muitas vezes diferente, preferem deixar a escola para não ser discriminados ou perseguidos por colegas e professores, e inclusive agredidos fisicamente.

Dois dos primeiros estados a adoptarem esta legislação foram a Bahia e o Paraná, líderes de casos de violência contra homossexuais.

Os outros estados onde a legislação está em vigor são Paraíba, Alagoas, São Paulo, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Goiás e Pará.